Update your Cookie Settings to use this feature.
Click 'Allow All' or just activate the 'Targeting Cookies'
By continuing you accept Avaaz's Privacy Policy which explains how your data can be used and how it is secured.
Got it
We use cookies to analyse how visitors use this website and to help us provide you the best possible experience. View our Cookie Policy .
OK
Brasil: pelo fim da violência e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero

Brasil: pelo fim da violência e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero

1 have signed. Let's get to
50 Supporters

Close

Complete your signature

,
By continuing you agree to receive Avaaz emails. Our Privacy Policy will protect your data and explains how it can be used. You can unsubscribe at any time. If you are under 13 years of age in the USA or under 16 in the rest of the world, please get consent from a parent or guardian before proceeding.
This petition has been created by Toni R. and may not represent the views of the Avaaz community.
Toni R.
started this petition to
José Sarney, Joaquim Barbosa
Anualmente, cerca de 300 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) são assassinados no Brasil apenas por serem LGBT (dados do Grupo Gay da Bahia e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).
No início de 2011, a SDH implantou o módulo LGBT para recebimento de denúncias de violência e discriminação homo/lesbo/transfóbicas por telefone (serviço Disque 100). No ano de 2011, o serviço registrou 6.809 denúncias de violações de direitos humanos de pessoas LGBT, ou 18.6 violações por dia em média. As violações mais denunciadas foram: violência psicológica (42.5%); discriminação (22.3%); e violência física (15.9%) (http://www.abglt.org.br/docs/Relatorio-LGBT_SDH.pdf).
Há 12 anos, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que criminalizaria a violência e discriminação por orientação sexual e identidade no Brasil. No entanto, o projeto enfrenta ferrenha oposição de setores conservadores e fundamentalistas contrários às homossexualidades, de modo que a população LGBT brasileira permanece sem proteção garantida por lei e como consequência as violações dos direitos humanos das pessoas LGBT gozam de impunidade, alimentando novamente o círculo vicioso agravado pela omissão do Congresso Nacional.
O Governo Federal realizou a I e a II Conferência Nacional LGBT, em 2008 e 2011, respectivamente, com o intuito de ter embasamento popular para políticas públicas democraticamente construídas para a população LGBT. A I Conferência resultou no Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, cujo prazo para execução já esgotou. O próximo Plano que teria sido fruto a II Conferência, dando continuidade às ações do 1º Plano, está emperrado aguardando aprovação presidencial. A resposta e a priorização dadas pelo atual governo federal não estão à altura do quadro de violência e discriminação registrado acima, representando mais um fator que contribui para a falta de proteção e a vulnerabilidade acrescida da população LGBT brasileira.
Com o objetivo de contribuir para a reversão deste quadro, o Grupo Temático Expandido em HIV/Aids das Nações Unidas no Brasil (GT/UNAIDS) elaborou Posicionamento sobre o enfrentamento à violência e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Acesse aqui: http://www.unaids.org.br/primeira_pagina/POSICIONAMENTO%20GT%20UNAIDS%20SOBRE%20CRIMES%20HOMOFOBICOS.pdf
Solicitamos seu apoio! Some-se ao Posicionamento do GT/UNAIDS, manifestando-se junto a uma ou todas as 3 autoridades a seguir: 1) Presidenta Dilma Rousseff (pr@planalto.gov.br) para que seja dada a necessária priorização política na promoção de ações que garantam o respeito aos direitos humanos e coíbam a violência contra a população LGBT; 2) Senador José Sarney, presidente do Senado Federal (sarney@senador.gov.br; sarney@senador.leg.br ) para que o Congresso Nacional dê prioridade e celeridade no trâmite do Projeto de Lei n. 122/2006, visando sua votação e aprovação em plenária do texto final que assegure a criminalização da violência contra a população LGBT; 3) Ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (gabminjoaquim@stf.jus.br) para que o Poder Judiciário envide esforços no sentido de aprofundar a investigação pertinente e punir, com base na legislação vigente, os crimes de caráter homofóbico.

Posted (Updated )